quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DO VINHO AOS PERFUMES...

São inúmeras as semelhanças entre Vinhos e Perfumes.
Ambos têm "bouquets" ambos têm notas de frutos, madeiras, plantas e flores, ambos são oriundos de "terroirs" com determinadas características, ambos são sujeitos a processos de destilação. Ambos passam pelo crivo do nariz e os vinhos pelo crivo do nariz e do palato. Também para os perfumes, usar a expressão "saborear" um perfume é comum.
Muitos mais aspectos serviriam de termo de comparação entre estes néctares - os vinhos para degustar e beber; as fragrâncias para perfumar a pele e alertar ou relaxar o espírito sugerindo frescura, ou sensualidade, conforme as suas notas predominantes.
Por estes motivos saltar de uns para outros é um exercício didático que me agrada já que tenho, à minha frente, um mundo de aprendizagem em relação a ambos, sendo que um curso de enologia é uma meta a cumprir.
No penúltimo post abordei as declinações e recriações de alguns perfumes consagrados. Sem ter a pretensão de ser exaustiva, há dois, contudo, que não quero passar em branco.

 Para Eles:

AZZARO
NIGHT TIME

Um clássico, na sua origem, (1978), símbolo de uma fragrância distinta masculina e intemporal com uma composição "Fougère-Aromática-Amadeirada"
Da criação original mantém a elegância do acorde fougère, as notas de anis e lavanda e o
carácter intemporal do vétiver.
 Hoje AZZARO Pour Homme, Night Time, cujo rosto é Enrique Iglésias (desde 2009) 
foram-lhe acrescentadas notas verdes e amadeiradas tornando-se numa criação olfactiva para a noite, repleta de charme requinte e intensidade.
Esta Eau de Toilette da família "Fougère Verde Amadeirada" é assinada por Christophe Raynaud e Michel Girard da Casa Givaudan
que insistiram numa abordagem em torno da laranja amarga, acentuada pelo ruibarbo, o que lhe confere, nas nota de topo, uma esplêndida frescura.
O acorde fougère e as notas picantes e sensuais da pimenta preta e da noz
 moscada concentram-se num coração sedutor.
Na base é o vetiver e o cedro, sempre irresistíveis, que conferem personalidade, carácter e masculinidade a esta Eau de Toilette cujo frasco conserva a forma icónica e a tampa preta mas o vidro apresenta um degradé subtil onde melhor sobressai o logo a prateado.
Depois de o experimentar tornar-se-á um adepto incondicional!

Desde 20 de Setembro no mercado
Pvpr: Eau de Toilette Spray 100ml: €76,50; 50ml: €54,50; 30ml: €37 e Stick Déo 75ml: €24


PARA ELAS:

WOMANITY 
Eau Pour Elles
Thierry Mugler

Não só reflecte os inúmeros rostos da feminilidade, como esta nova Eau de Toilette luminosa é uma reinterpretação frutada da Eau de Parfum Womanity testemunhando os laços invisíveis que ligam uma mulher às outras.


Esta Eau de Toilette frutada, açucarada, salgada, tem uma personalidade forte
e pode ser saboreada em três tempos:
  • Frutado: o morango Mara des Bois, de extracação molecular*, dá cor à fragrância através das notas sumarentas deste fruto vermelho;
  • Açucarado: o figo de Womanity torna-se branco e é sumarento e suave, com notas vegetais, mais frescas e ligeiras;
  • Salgado: o acorde subtil do caviar, surpreendente e sedutor, tem uma frescura marinha preservando a "assinatura salgada" e  inédita de Womanity.

Um novo frasco com facetas mais suavizadas; o Zamak deu lugar a um metal prateado brilhante, o anel é mais leve mas é bordado como uma jóia e as correntes que ligam o anel ao frasco multiplicram-se como tantos os laços que ligam as mulheres entre si. O rosto permanece como uma presença icónica e protectora da liberdade feminina.
Continua a ser tão especial e diferente e também mais leve!
Já disponível no mercado com o Pvpr: Vaporisadores recarregáveis 50ml: €61; 80ml: €61;
Recarga 80ml: €61

* A extracção molecular, é uma exclusividade da Sociedade Mane para os perfumes Thierry Mugler que, deste modo, continua a inovar e foi explorada, pela primeira vez, com a Eau de Parfum Womanity. Depois do figo e do caviar, hoje foi a vez do morango que permite reproduzir a riqueza olfactiva do Mara des Bois, altamente frutado e saboroso.
Criação assinada por Christine Nagel e Serge Majoulier pela Mane.

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