Penso que o farei em dois "posts" - para não carregar demasiadamente um - e para obedecer a uma certa ordem cronológica dos acontecimentos.
Procurarei até ser o mais sintética que conseguir.
Sexta-feira, dia 11 de Março foi Luís Buchinho quem abriu este segundo dia da Moda Lisboa que, mais uma vez, teve a marca de automóveis Seat como um dos principais patrocinadores. A L'Oréal Paris, (há 17 edições a partilhar AMOR e "galmour" com a Moda Lisboa) foi, uma vez mais, a marca oficial desta 36ª Edição. E como as cores da Moda têm coloridos vibrantes, também as sombras do próximo Outono/Inverno, com a paleta "COLOR INFALLIBLE", obedecem a esta temática, numa textura entre o pó e o creme que se funde, habilmente, na pele conferindo um olhar infalível. No rosto um "fond-de-teint" acetinado, tapa qualquer mazela e os pós e blushes realçam o oval e reforçam as maçãs do rosto.
À pergunta : «Qual a importância da ModaLisboa para a divulgação e desenvolvimento do trabalho dos Criadores de Moda Portugueses, ao longo dos últimos 20 anos?
LUÍS BUCHINHO respondeu: «A ModaLisboa foi, sem dúvida, responsável pelo fenómeno de Moda Português, na medida em que no fundo formou aquele que foi o primeiro núcleo consistente de criadores nacionais, junto numa semana oficial de moda. Foi com a ModaLisboa que as apresentações se tornaram mais sérias e profissionais, onde surgiu a obrigatoriedade sazonal de cumprir a tarefa de montar uma colecção - isso fez com que fosse instalada uma disciplina até então inexistente. A ModaLisboa foi responsável desde a sua primeira edição, pela entrada do termo “Moda Portuguesa” no discurso popular».
Sobre a colecção desta edição comemorativa procurou centrá-la num «tema masculino, e como tal de linhas estreitas, trabalhadas com materiais confortáveis. Brincou com a temática “Navy”. O resultado tornou-se prático mas sofisticado».
KATTY XIOMARA cita Oscar Wilde: «Ilusion is the first of all pleasures». É esta ilusão que dá o nome à colecção. "Ilusão" no sentido lato do optimismo e da fantasia...todos os clichés são arguciosamente abordados nesta atmosfera fantástica, decadentemente elegante, e descontroladamente austera...A ilusão do brilho é transmitido em padrões de estrelas e materiais cintilantes, a magia resulta das transparências e sobreposições, vemos a decadência nas rendas e nas cores envelhecidas e a austeridade nos padrões masculinos. Preto, malva, azul noite, cinza pó e falso branco, são as cores que pintam o cenário.
ANA SALAZAR:
«A colecção Outono/Inverno 2011/2012 tem como base temática a densidade das florestas e os pássaros, traduzindo os seus elementos nas cores, texturas e formas utilizadas. Com origem nestes elementos explora-se uma temática de protecção e camuflagem, suavizada por uma atmosfera etérea e delicada que lhe confere feminilidade. A silhueta é envolvente e protectora. Brilhos de metais e de materiais “pailletados”, utilizados tanto nas peças como nos acessórios, conferem brilho e glamour» - remata.
Na cabeça, não há chapéus mas uns mini-toucados, tipo franja, construídos com plumas.
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